David Largman

BIOGRAFIA

David Largman (Rio de Janeiro RJ s.d.). Pintor, desenhista, artista visual e arquiteto. Forma-se em arquitetura pela Faculdade Nacional de Arquitetura. Estuda pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage – EAV/Parque Lage dando seqüência aos estudos de desenho com Renina Katz e Ubi Bava. Em 1983 realiza sua primeira exposição individual, na Foyer Sala Cecília Meireles (Funarj). Em 1985 e 1987 recebe o primeiro prêmio de pintura nos 42º e 44º Salão Paranaense, respectivamente. Também em 1987, realiza sua primeira exposição internacional, representando o Brasil na 2° Muestra de Arte latino-americano em Lima (Peru). Em 1988 recebe mais uma vez 1º prêmio em pintura, agora no 12º Salão Carioca de Arte. Em 1988 participa do 1º Salão Baiano de Artes Plásticas como artista convidado. “Podemos dizer que estes trabalhos estão incorporadas à corrente do expressionismo abstrato informal, onde se fazem presentes insinuações e fragmentações da relação com as “coisas” do mundo real” – explica ele. A pintura de Largman trabalha com imagens grandes, fortes e densas onde reina uma ostensiva ambigüidade, na qual a intensidade dramática está presente. Suas pinceladas, diretas e contundentes, elaboram figuras cuja totalidade de suas imagens é capturada através da fragmentação – estratégia que o artista, com sensibilidade, adiciona uma organicidade formal. Uma vez estabelecido o espaço a ser preenchido, as tintas são espalhadas com vigor sobre a tela, em combinações fortes e contrastantes, quase dramáticas. Seus quadros pulsam e as texturas adquiridas com as pinceladas aumentam a tensão das obras, cujas formas abstratas muitas vezes parecem condensar-se, sugerindo seres e objetos. Embora tenha começado a pintar aos 14 anos, David Largman se considera um pintor temporão, pois nunca assumiu plenamente sua inclinação para as artes. No entanto, em 1980, a insatisfação com a arquitetura levou-o para esse novo universo de uma forma irresistível e irreversível – fato que pode ser claramente observado em tudo aquilo que faz, ao imprimir o prazer que sente no ato de pintar em suas obras. Largman admite pelo menos duas influências de seus trabalhos: de Picasso e do expressionismo alemão e define seus trabalhos como uma variante expressionista, onde cores e formas mais generosas invadem a tela e dão vazão ao inconsciente. Regido pelo gesto, a “emoção e a razão” estão presentes no tratamento pictórico. Por isso, na maioria das obras predominam cores intensas e em outros trabalhos nota-se uma certa economia cromática.

NASCIMENTO / MORTE

1928
2005

GALERIA

David Largman – Sem Titulo – Acrilico sobre tela – 115 x 190 cm – 1995

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

  • 1983 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Foyer Sala Cecília Meireles – Funarj
  • 1985 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria MP-2-Arte
  • 1987 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Arte Vinte
  • 1988 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1989 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria 110 – Arte Contemporânea
  • 1991 – São Paulo SP – Individual, na Kate Art Gallery
  • 1992 – São Paulo SP – Individual, na Katte Art Gallery
  • 1995 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Vila Riso
  • 2004 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Cândido Mendes Ipanema

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

  • 1983 – Rio de Janeiro RJ – 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
  • 1983 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria Contemporânea
  • 1983 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no Atelier de Arte e Arquitetura
  • 1984 – Fortaleza CE – 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
  • 1984 – Rio de Janeiro RJ – 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
  • 1984 – Rio de Janeiro RJ – Núcleo Jovem-Geração 80, na Galeria MP-2-Arte
  • 1984 – Rio de Janeiro RJ – O Rosto e a Obra, na Galeria do IBEU
  • 1985 – Curitiba PR – 42º Salão Paranaense, no MAC, na Fundação Teatro Guaíra – 1º prêmio de pintura
  • 1985 – Rio de Janeiro RJ – 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
  • 1985 – Rio de Janeiro RJ – 9º Salão Carioca de Arte – Rio Arte
  • 1985 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria Villa Riso
  • 1985 – São Paulo SP – 3º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp
  • 1986 – Belo Horizonte MG – 9º Salão Nacional de Artes Plásticas: sudeste, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
  • 1986 – Presidente Prudente SP – 8º Salão de Artes Plásticas de Presidente Prudente – menção especial
  • 1986 – Recife PE – 39º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco
  • 1986 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria Paulo Cunha
  • 1986 – São Paulo SP – 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp
  • 1987 – Belo Horizonte MG – 19º Salão Nacional de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte
  • 1987 – Curitiba PR – 44º Salão Paranaense, no MAC/PR – 1º prêmio pintura
  • 1987 – Lima (Peru) – 2° Muestra de Arte latino-americano
  • 1987 – São Paulo SP – 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp
  • 1988 – Maceió AL – Quarteto, na Pinacoteca Universitária de Maceió
  • 1988 – Rio de Janeiro RJ – 12º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô – Rio Arte – 1º prêmio pintura
  • 1988 – Rio de Janeiro RJ – 1ª Mostra de Arte Contemporânea, no Museu Aero Espacial do Rio de Janeiro
  • 1988 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1988 – Rio de Janeiro RJ – Compostos, na Galeria de Cultura Lauro Alvin
  • 1988 – Salvador BA – 1º Salão Baiano de Artes Plásticas, no MAM/BA – artista convidado
  • 1988 – Salvador BA – Quarteto, no MAM/BA
  • 1988 – São Paulo SP – 5º Salão Brasileiro de Artes Plásticas – prêmio aquisição
  • 1989 – Paris (França) – Coletiva, na Galerie de L’espace Latino Americain
  • 1989 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria 110 Arte Contemporânea
  • 1989 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1989 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria Montesanti
  • 1989 – São Paulo SP – Coletiva, na Katte Gallery
  • 1991 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1991 – São Paulo SP – Coletiva, na Katte Garery
  • 1992 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1993 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1996 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria G.B.
  • 1997 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1997 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria G.B.
  • 1997 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no Escritório de Arte Heloisa Amaral Peixoto
  • 1998 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1998 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria G.B.
  • 1998 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no Escritório de Arte Heloisa Amaral Peixoto
  • 1999 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1999 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria G.B.
  • 1999 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no Escritório de Arte Arte em Dobro
  • 1999 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no Escritório de Arte Heloisa Amaral Peixoto
  • 2000 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria 4B
  • 2000 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 2000 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, no Escritório de Arte Arte em Dobro
  • 2001 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 2001 – Rio de Janeiro RJ – Coletiva, na Galeria Villa Riso
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